segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sweet peace/doce paz



...and so our souls may now rest
from the big waves in our chest
may they become only breeze
of a sweet sound born to please
may they appear in a smile
a minute to fly through a mile
along your body so warm...
just like a peaceful storm....

e assim nossas almas descansem
das grandes ondas do peito
que elas se tornem tão mansas
em torno de um som só perfeito
que elas nos surjam sorriso
percorrendo um paraíso
ao longo de um corpo que arde:
doce paz em tempestade.

palavra ancorada

pesada e leve a palavra
quando ancorada no porto
sem a água que me lavra
a escura terra do corpo
nessa maré não rebenta
no ar a vela não corre...
tudo passa,nada tenta.

terra

cavo-me.cavo-me funda.cavo-me funda na procura.de pá em riste me cavo e observo a terra no ar.cavo-me.cavo-me funda.cavo-me funda na procura.de pá riste me cavo e observo a terra no ar.

pertences

tenho uma ferida dentro da barriga
é literal e dói no natal
tenho também um vazio no peito
levo-o comigo sempre que me deito
tenho uma dor a lembrar-me da vida
que interessa,amor?se é dor antiga...

sei navegar em águas profundas
mas não é meu o mar
nem o barco que afundas

des(encontro)

senti no ar o (des)encontro e recolhi.
a diferença é tão fascinante como a coincidência.
ambas perturbam.